Dicas de amortecedores
Os amortecedores a partir de 40 mil km em veículos
novos e a cada 10 mil km desde a última revisão; manter sempre em boas
condições para evitar gastos extras devido ao desgaste de pneus e outros
componentes da suspensão; não recondicionar amortecedores gastos, entre
outras. Além disso, a empresa explica que a função dos amortecedores é
manter a estabilidade, controlar o movimento da mola e da suspensão,
diminuindo vibrações e ruídos. Estudos comprovam que o recomendado para os carros que rodam no
Brasil é que, preventivamente, a troca seja feita, em média, com 40 mil
km, ou conforme o manual do proprietário do automóvel. Os amortecedores
gastos podem causar instabilidade, comprometer o desempenho dos freios;
vibrações e ruídos na suspensão; balanço excessivo após freadas e
arrancadas; perda da estabilidade em curvas e pistas ruins; um pular
excessivo das rodas; redução do contato entre o pneu e solo e do
controle da suspensão; desgaste prematuro dos pneus e acidentes graves.
Já os amortecedores “recondicionados” são, em alguns casos,
amortecedores velhos que passaram por um processo de pintura.
Quando trocar os amortecedores
Será que você sabe quando os
amortecedores do seu carro estão precisando ser trocados? Quando você
faz a curva e o carro, sem estabilidade, canta pneu, passar em qualquer
desnível na pista é um transtorno, afinal o automóvel treme todo.
Ao perceber esses problemas você resolve
ir ao mecânico, ele então lhe diz que o amortecedor precisa ser
trocado imediatamente.
E você o que faz, compra o equipamento
mais barato do mercado. Uma peça recondicionada. Um absurdo?! Não, nem
tanto. Quando o equipamento tem uma vida útil e foi apenas lavado e
pintado é lógico que não vai ter a durabilidade de um novo, mas, ao
menos, não coloca em risco a vida dos passageiros.
Isso é claro se a pessoa estiver ciente
de que está comprando um equipamento usado e que vai precisar ser
trocado rapidamente. Esses produtos lhe ajudam em um momento no qual
você não esta podendo dispor de um valor mais alto, mas tem consciência
de que esse produto deverá ser trocado antes
do que se colocasse um produto novo, pois os amortecedores
recondicionados são como uma solução temporária, não algo para ficar
muito tempo em seu carro.
Veja contudo que, os fabricantes e
mecânicos, condenam as peças que sofreram algum tipo de alteração,
afinal veja que os componentes dos amortecedores não são encontrados no
mercado de reposição, por isso as pessoas sem muito boas intenções
adaptam peças de um fabricante em outro, veja então que os componentes
de um amortecedor são feitos baseados em cálculos muito precisos e
qualquer pequena variação pode pôr em risco a segurança de passageiros e
motoristas.
Um exemplo disso é o perigo de se mexer
no fluido, pois esse é um produto exclusivo do fabricante e não pode
ser trocado, esse é um dos atos mais condenáveis pelos fabricantes, mas o
que acontece é que, o que muita gente faz é um furo no amortecedor e
injeta óleo hidráulico, esse óleo é geralmente usado nas caixas de
câmbio e de direção, com isso o carro fica com uma falsa estabilidade,
afinal com essa atitude o óleo perde a viscosidade, alterando assim a
faixa de tolerância do amortecedor.
Uma solução que pode existir para esse
problema, é por exemplo, uma nova modalidade de amortecedores, e que os
fabricantes prometem ser uma saída barata e de qualidade, essa empresa
fica em Brasília, esses são os amortecedores remanufaturados, que é
fabricado pela Recopeças.
Vander Luís Sousa, dono da fábrica,
conta que todos os componentes são feitos por ele, e o óleo também é
trocado por um fluido próprio para amortecedores.
Segundo Vander ‘‘O equipamento é
totalmente seguro, damos seis meses de garantia, e a grande vantagem é
que custa até 80% menos’’, assegura o empresário. Segundo Vander,
existem duas fábricas em São Paulo que trabalham com essa modalidade.
Além da vantagem do preço mais em conta, o consumidor precisa ficar atento para os recondicionados. Pois um equipamento em más condições expõe o motorista a incômodos, como a vibração e ruídos na suspensão, além do desgaste de outros componentes, principalmente suspensão e pneus.
Além da vantagem do preço mais em conta, o consumidor precisa ficar atento para os recondicionados. Pois um equipamento em más condições expõe o motorista a incômodos, como a vibração e ruídos na suspensão, além do desgaste de outros componentes, principalmente suspensão e pneus.
Mas o que é mais importante, de acordo
com alguns mecânicos, o grande perigo de ter um equipamento em estado
precário está na perda de estabilidade em curvas e no balanço excessivo
após freadas e arrancadas. ‘‘Amortecedores ruins não dão uma boa
aderência aos pneus e o motorista fica, então, com uma resposta lenta de
freio. O que é arriscado, pois o carro pode desgovernar em poças d’água
e buracos’’, explica Nilton, da Monroe.
Falando de uma maneira simples e de
fácil entendimento, o amortecedor é composto por cilindro, fluido
viscoso, reservatório, piston e conjunto de válvulas. Sua função é
reduzir a trepidação e o número de oscilações das molas, que é
responsável pela sustentação do peso do carro. Em funcionamento, ocorre o
movimento do piston ao pressionar o fluido pela válvula, tornando
eficaz todo o trabalho de suspensão do automóvel.
O que precisamos observar é que é justamente a resistência exercida pelo fluido sobre
o piston, em movimentos ascedentes e descedentes, a responsável pela
estabilidade do carro, ao entrar num obstáculo, as oscilações das molas
são transmitidas ao amortecedor que sofre um processo de compressão,
depois de passado o obstáculo, a mola volta à sua posição inicial. Logo,
o amortecedor atua em expansão, impedindo que esse processo se dê de
uma forma muito brusca.
No entanto, é importante notar que o
desgaste do equipamento não acontece de uma hora para outra. É um
defeito progressivo. O motorista absorve e vai assimilando pequenas
alterações.
Mas isso não é o pior, o maior problema
é que a perda da eficiência começa a sobrecarregar outras peças, com
isso pode provocar, por exemplo, o desalinhamento dos pneus, gastar
pastilhas e disco de freio, desgastar rolamentos, pivô e terminais de
direção, veja só o prejuízo que você pode ter.
Veja essa informação a título de
curiosidade, a cada quilômetro rodado, os amortecedores abrem em fecham
uma média de 2.625 vezes, isso independente do terreno, fazendo os
cálculos, durante sua vida útil o equipamento abre e fecha
aproximadamente 79 milhões de vezes.
Por todos esses fatores o recomendado é
que se troque o amortecedor, em média, a cada 35 mil quilômetros. É
claro que as condições do terreno em que o carro roda e a manutenção do
veículo serão primordiais para se determinar a data da troca, pois
modelos que só andam em asfaltos lisos podem render até 50 mil
quilômetros. Os mecânicos indicam um teste para saber se os
amortecedores estão em bom estado: apoiar as mãos sobre os extremos do
carro, traseira e capô, forçar para baixo e depois soltar, caso o
automóvel balance apenas uma vez e meia o equipamento ainda está em boas
condições, mais que isso é hora de trocar.
Então fique atento, pois a troca
do amortecedor de seu veiculo, não influi somente no seu conforto, mas
sim na sua segurança e de sua família!!
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